domingo, 24 de julho de 2011

Titanossauro

O titanossauro (Titanosaurus indicus, do latim "lagarto titânico") foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Cretáceo, entre 83 e 65 milhões de anos atrás na região da Índia. Foi identificado em 1877 pelo paleontólogo Richard Lydekker. Media em torno de 15 metros de comprimento, 5 metros de altura e pesava cerca de 10 toneladas.
Tinha estreita relação com o Argentinossauro e provavelmente originou-se dos dinossauros que viajaram da América do Sul ao oriente através da África, numa época em que os continentes estavam fisicamente unidos.
Toda uma família de gigantes do período Cretáceo (titanossaurídeos) foi nomeada a partir desse dinossauro, muito embora poucas ossadas de Titanossauro tenham sido descobertas.
Titanossauros tinham cabeças pequenas, mesmo quando comparados com outros saurópodes. O tamanho da cabeça era semelhante a cabeça de Camarassauros e de Braqueossauros, porém mais alongada. Suas narinas eram grandes ("macronarian") e todos eles tinham cristas formadas por estes ossos nasais. Seus dentes eram como estacas ou lápis, mas sempre foram muito pequenos.
Seus pescoços eram relativamente curtos, já que eram saurópodes, e suas caudas eram longas, mas não tanto como no diplódocos. Enquanto a pelve (região do quadril) era mais magra do que a de alguns saurópodes, a região do peito era muito maior, dando-lhes uma única postura. Como resultado, as pegadas fossilizadas de titanossauros são nitidamente mais amplas do que as de outros saurópodes. Seus membros dianteiros eram atarracados, mas seus membros traseiros eram mais longos. Suas vértebras foram sólidas (não ocas), que pode ser um retrocesso para p parentes mais primitivos. Sua coluna era mais flexível, para que eles provavelmente fossem mais ágeis do que os seus primos e melhor na criação dos filhotes.
Impressões de pele foraa encontradas juntamente com os fósseis, e foi determinado que a pele de muitas espécies de titanossauro era blindada com um pequeno mosaico de pequenas "pedras" .
Enquanto a maioria dos outros saurópodes eram enormes, muitos ficaram de tamanho médio em comparação com os outros dinossauros gigantes.

Dilophosaurus

O dilofossauro (Dilophosaurus wetherlli, do grego δύο (di) + λοφος (lophos) + σαῦρος (sauros); "lagarto de duas cristas") foi uma espécie de dinossauro carnívoro e bípede que viveu durante o período Jurássico. Media em torno de 5 a 7 metros de comprimento, 3 metros de altura e pesava cerca de 500 quilogramas.
O dilofossauro viveu na América do Norte e foi descoberto em 1942 no Arizona, Estados Unidos. Foi um dos primeiros grandes terópodes, possuía duas cristas na cabeça, formando uma espécie de "V", possivelmente usada para impressionar as fêmeas ou assustar inimigos.
Essa espécie apareceu no primeiro filme da série Jurassic Park, quando o personagem de Wayne Knight (Dennis Nedry) é atacado após um acidente enquanto tentava fugir da ilha Nublar. Ao contrário do que é mostrado no filme, não há evidências de que este animal era capaz de cuspir veneno em suas vítimas. O dilofossauro tinha o mesmo tamanho aproximado de um Megaraptor, mas provavelmente bastante menos inteligente; pois o dilofossauro provavelmente caçava sozinho, e o Megaraptor em bandos, o que fazia da caça dos Megaraptors mais bem sucedida.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Meganeura

Meganeura ("grande nervura", por causa da rede de veias de suas asas) viveu no período Carbonífero, há 300 milhões de anos, na Europa e América do Norte. Alcançava 75 cm de envergadura, 40 cm de comprimento e 1 kg, sendo o maior inseto voador já descoberto.
Assemelhada as atuais libélulas, seus olhos compostos permitiam caçar insetos no ar com agilidade sobre as florestas tropicais pantanosas. Podia mudar de direção e velocidade instantaneamente, agarrando as presas com os três pares de pernas fortes e alimentando-se em pleno voo.
Os fósseis de Meganeura foram descobertos originalmente na França, em 1880, e nomeados por Charles Brongniart, em 1885. Acredita-se que crescia tanto porque na época o nível de oxigênio da atmosfera era maior.

Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Superordem: Odonatoptera
Ordem: Protodonata
Família: Meganeuridae
Gênero: Meganeura
Espécies: Meganeura monyi, M. americana, M. brongniarti e M. vischerae

Tigre-dentes-de-sabre

O Smilodon ("sorriso com dentes", popularmente chamado de tigre-dentes-de-sabre) possuía dentes caninos que podiam alcançar cerca de 20 cm e ficavam para fora da boca, sua característica mais marcante. Chegava a ter 3 m de comprimento e 300 kg. O Smilodon viveu entre 23 milhões e 11 mil anos atrás, em várias regiões do continente americano, inclusive no Brasil.
O Smilidon fatalis era o mais famoso, tinha pernas curtas, era parecido com ursos e surgiu na América do Norte, mas migrou para a América do Sul com a junção dos continentes. O S. gracilis era menor, mas possuía mais agilidade, e também surgiu na América do Norte. Já o S. populator era a maior espécie e foi encontrado na América do Sul.
Ele possuía um corpo maior e mais robusto, um cérebro menor e mandíbula e braços mais musculosos que de outros felinos. A estrutura do seu corpo era semelhante a dos tigres e leões atuais, e provavelmente caçava em grupos, podendo assim abater grandes animais, como bisões, preguiças-gigantes, mastodontes e mamutes. A mandíbula do Smilodon abria-se a 95º para morder o pescoço das vítimas.
Os Smilodons deviam lutar entre si para disputar a liderança do bando, territórios, fêmeas e alimentos, como os atuais tigres. Esse felino se extinguiu com o desaparecimento de outras espécies no fim da Era do Gelo, ou talvez, pela espécie humana.
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Subfamília: Machairodontinae
Gênero: Smilodon
Espécies: Smilodon fatalis, S. gracilis e S. populator

Estegossauro

O Stegosaurus armatus ("lagarto telhado encouraçado"), S. laticeps, S. longispinus ("lagarto telhado de espinhos longos"), S. ungulatus ("lagarto telhado angulado") e S. stenops ("lagarto telhado de face estreita") foram espécies de um dinossauro quadrúpede que viveu em florestas durante o fim do período Jurássico, principalmente na América do Norte. Media em torno de 9 m de comprimento, 4 m de altura e pesava 4 toneladas. Como sua cabeça ficava erguida a apenas um metro do chão, o Stegosaurus deveria comer plantas rasteiras.
O Stegosaurus deu nome a um grupo de dinossauros bem diferentes, os estegossaurídeos. Assim como os outros estegossaurídeos, o Stegosaurus chama a atenção por suas enormes placas ósseas que protegiam o pescoço, as costas e a cauda. Apesar de ser um dos dinossauros mais estudados, os cientistas ainda não estãos certos sobre a disposição das placas ósseas nas costas e sobre suas funções. Sabe-se que as placas não eram de função defensiva, porque eram finas, perfuradas como colmeias, com vasos sanguíneos e, provavelmente, cobertas de pele, sem dúvida muito delicadas. Seriam usadas como radiadores para estabilizar a temperatura do corpo (esfriando o sangue que passasse por elas) ou para atrair parceiros.
O Stegosaurus tinha também espigões de 1 m cada na ponta da cauda, usados apenas para a defesa, e um couro grosso e resistente com protuberâncias. Para lutar, ele mantinha-se ao lado do predador e aplicava-lhe golpes terríveis com a cauda.
As placas podiam ser alternadas ou formar pares em duas fileiras; o bico estreito servia para cortar plantas pequenas, macias e suculentas; as patas traseiras possuíam três dedos curtos e fortes; as dianteiras, quatro dedos recobertos por unhas semelhantes a cascos; o cérebro do tamanho de uma noz sustentava o imenso corpo; e o pescoço era protegido por uma pele cheia de saliências ósseas, que protegiam e eram flexíveis.
O primeiro fóssil de Stegosaurus foi encontrado por Othniel Charles Marsh em 1877 no estado americano do Colorado. Desde então dúzias de fósseis deste mesmo animal foram encontrados no local, o que leva os estudiosos a crer que havia uma grande população de Stegosaurus no fim do período Jurássico.
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Superordem: Dinosauria
Ordem: Ornithischia
Subordem: Thyreophora
Infraordem: Stegosauria
Família: Stegosauridae
Gênero: Stegosaurus
Espécies: Stegosaurus armatus, S. laticeps, S. longispinus, S. ungulatus e S. stenops

Megalodonte

O Carcharodon megalodon (também chamado de megalodonte, "dente grande") é um tubarão extinto que viveu entre 28 e 1,5 milhões de anos, do final do período Oligoceno ao início do Pleistoceno. Alcançava 16 m de comprimento e 50 toneladas.
O maior tubarão que já existiu e um dos maiores predadores conhecidos, tinha dentes de até 18 cm. Acredita-se que o Carcharodon fosse semelhante ao atual tubarão-branco, mas em tamanho maior. Talvez os adultos atacassem baleias.
Já que seu esqueleto era constituído de cartilagem e não se conservaram muitas partes, os fósseis mais abundantes de Carcharodon são dentes e vértebras, encontrados em várias partes do mundo, como Europa, América do Norte, América do Sul, Caribe, Oceania, Ásia e África.

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Chondrichthyes
Subclasse: Elasmobranchii
Ordem: Lamniformes
Família: Lamnidae
Gênero: Carcharodon
Espécie: Carcharodon megalodon

Tricerátops

O Triceratops (do latim, "rosto com três chifres") viveu durante o Cretáceo há cerca de 65 milhões de anos atrás, no Canadá e no norte dos Estados Unidos. Tinha 9 m de comprimento, 3 m de altura, 6 toneladas e um crânio de mais de 2 m de comprimento. Com seu bico córneo, rasgava as plantas que comia.
As principais características do Triceratops são o seu folho em volta do pescoço, dois chifres de quase 1 m de comprimento sobre os olhos e um chifre pequeno sobre o nariz, mas não se sabe se toda essa estrutura fosse usada para se proteger de predadores ou atrair fêmeas. É certo que os machos da espécie lutavam entre si. Quando ameçados, os machos protegiam as fêmeas, os filhotes e os doentes.
Um dos dinossauros mais conhecidos do público, o Triceratops tem aparecido em vários filmes e tornou-se o símbolo do estado americano de Wyoming. Descobertas recentes afirmam que a "suposta" espécie Triceratops seja apenas os jovens Torosaurus. Entretanto, não há provas suficientes.
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Superordem: Dinosauria
Ordem: Ornithischia
Subordem: Marginocephalia
Infraordem: Ceratopsia
Família: Ceratopsidae
Gênero: Triceratops
Espécies: Triceratops horridus e T. prorsus

Ictiostega

 O Ichthyostega ("peixe telhado"), um dos primeiros vertebrados terrestres, viveu no leste da Groelândia durante o período Devoniano, há 375 milhões de anos. Media 1,5 m de comprimento e alimentava-se de pequenos crustáceos, moluscos, peixes e insetos.
Seus membros desenvolvidos e pulmões eram apropriados para nadar nos pântanos e lagos, portanto precisavam de muito esforço para andar em terra. Assim, o Ichthyostega se reproduzia e criava seus filhotes dentro da água, mas acredita-se que saía para tomar sol e se aquecer durante algum tempo.
A descoberta do gênero foi feita em 1932 pelo paleontólogo sueco Gunnar Save-Soderbergh. Até agora não foram encontrados fósseis de membros anteriores de Ichthyostega, por isso não se sabe a quantidade de dígitos que possuía nas mãos.

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Subclasse: Labyrinthodontia
Ordem: Ichthyostegalia
Família: Ichthyostegidae
Gênero: Ichthyostega

domingo, 17 de julho de 2011

Paquicefalossauro

Os primeiros restos de fósseis dessa espécie de dinossauro foram encontrados nos EUA e Canadá, em meados do século passado. O que mais impressionou os estudiosos foi a extraordinária espessura do crânio desses animais, com quase 25cm. Seu focinho era coberto por ferrões ósseos. O Paquicefalossauro andava ereto e usava a cauda para se equilibrar quando parado.
É raro encontrar crânios completos nos achados de dinossauros, pois estes eram leves e se decompunham com maior rapidez antes de virar fóssil. No caso do Paquicefalossauro, "lagarto cabeça-dura", o crânio de conservou muito bem, devido justamente a sua forte espessura.
Segundo os cientistas, o Paquicefalossauro poderia ser considerado uma "cabra montanhesa" do seu período, pois vivia e montanhas em pequenos rebanhos. Alguns acreditam que para decidirem quem mandaria no lugar, Paquicefalossauros teriam lutado entre si, participando de concursos de bater cabeça, mas essa teoria já foi superada, pois sabe-se que, sendo o topo cabeça do Paquicefalossauro perfeitamente redondo, seria praticamente impossível um dos crânios não se deslocarem quando os dois animais desse porte e nessa velocidade colidíssem; neste caso, o crânio do oponente atingiria a região dos olhos ou focinho, que é muito frágil, levando à um ferimento muito grave ou até mesmo a morte.
Provavelmente, caso estes animais lutassem mesmo, usariam seus crânios para acertar a barriga ou o peito do adversário, deixando-o sem fôlego e vencendo a batalha.

Dados do Dinossauro:
Nome: Paquicefalossauro
Nome Científico: Pachycephalosaurus wyomingensis
Época em que Viveu: Fim do Cretáceo, por volta de 66 milhões de anos atrás
Peso: Cerca de 90kg
Tamanho: 4,5 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora

Ornitópodes

Os ornitópodes (do latim científico Ornithopoda) constituem uma subordem de dinossauros ornitísquios que começaram como pequenos herbívoros terrícolas, e cresceram em tamanho e número até tornarem-se os mais bem sucedidos herbívoros do Cretáceo em todo o mundo, dominando totalmente as paisagens da América do Norte. Sua maior vantagem evolutiva era o desenvolvimento progressivo do aparelho mastigatório que tornou o mais sofisticado já desenvolvido por um réptil, rivalizando o dos modernos mamíferos como a vaca doméstica. Eles alcançaram seu ápice nos bico-de-pato, antes de serem varridos pelo evento de extinção Cretáceo-Terciário junto com todos os outros dinossauros não-avianos.
Ornitópode significa "pés de ave", do grego ornis ("ave") e pous ("pé"); em referência a característica dos pés com três dedos. Eles também eram caracterizados por não terem couraça protetora, por terem um bico chifrudo, uma púbis alongada e eventualmente estendendo-se passando do ílio, e um buraco faltando na mandíbula inferior.
Os primeiros ornitópodes tinham apenas cerca de um metro de comprimento, mas eram provavelmente bem rápidos. Eles tinham uma cauda rígida, como terópodes, ajudando a equilibrar quando corriam em suas patas traseiras. Mais tarde os ornitópodes tornaram-se mais adaptados a pastar nas quatro patas; sua coluna vertebral ficou curva, de forma similar a de modernos animais de pasto como o bisão. Como eles tornaram-se mais adaptados a comer enquanto curvados, eles tornaram-se semi-quadrúpedes; ainda correndo em duas pernas, e confortáveis para alcançar no alto das árvores; mas passando a maior parte do tempo andando ou pastando nas quatro patas.
Mais tarde os ornitópodes tornaram-se maiores, mas nunca rivalizando o incrível tamanho, dos enormes pescoços, enormes caudas dos saurópodes que eles parcialmente suplantaram; os maiores, como o Edmontossauro e Shantungossauro, nunca tiveram mais de 15 metros.
Historicamente, a maioria dos ornitísquios bípedes eram classificados descuidadamente como ornitópodes. A maioria foi reclassificado como membros basais de táxons como Marginocephalia; e para alguns, como os "cabeça-de-osso" paquicefalossaurídeos, foram dados seus próprios táxons.

Iberomesornis

O Iberomesornis romerali ("pássaro espanhol intermediário") foi um ancestral das aves atuais que viveu há 125 milhões de anos, durante o Cretáceo, na Espanha. Tinha 20 cm de envergadura, 20 cm de altura, 10 cm de comprimento e 200 g de massa.
Podia voar com suas asas emplumadas, inclusive girar e mergulhar no ar em alta velocidade, embora ainda mantivesse características evolutivas de répteis, como dentes no bico e garras nas asas. Certamente, o Iberomesornis tinha de dividir seu espaço aéreo com grandes pterossauros. Quando não estava voando, empoleirava-se nos galhos das árvores.
Mais avançado que o Archaeopteryx, o Iberomesornis era menor que um pardal moderno, e caçava insetos e outros pequenos animais perto de lagos. É pouco provável que cantasse, mas emitia ruídos.

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Subclasse: Palaeognathae
Infraclasse: Enantiornithes
Ordem: Iberomesornithiformes
Família: Iberomesornithidae
Gênero: Iberomesornis
Espécie: Iberomesornis romerali

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Psitacossauro

O Psitacossauro recebeu esse nome, que significa "réptil papagaio", porque tinha um bico duro e afiado, para retalhar plantas. Suas pernas traseiras eram longas e as dianteiras, curtas e providas de quatro dedos. É possível que andasse com as quatro patas de vez em quando. Era um animal pequeno, de até 2 metros de comprimento.
Foi encontrado na Mongólia e nomeado em 1923. Certamente foi o antecessor de todos os Ceratopsídios (dinossauros com chifre).

Dados do Dinossauro:
Nome: Psitacossauro, "réptil papagaio".
Nome Científico:
Psittacosaurus mongoliensis.
Tamanho:
Cerca de 2 metros de comprimento.
Alimentação: Herbívora.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Oviráptor

O oviráptor (Oviraptor philoceratops, do latim "ladrão de ovos") foi um dinossauro carnívoro e bípede que viveu durante o período Cretáceo. Media em torno de 2 metros de comprimento, 1 metro de altura e pesava em torno de 35 quilogramas. Foi descoberto no Sul da Mongólia, na mesma região em que viveu o protocerátopo. Uma região peculiar pois nela havia mais dinossauros carnívoros do que herbívoros, o que é muito incomum, pois na mesma não havia desequilíbrio alimentar.
Ao contrário da maioria dos carnívoros de seu tempo o oviráptor não se alimentava de carniça ou caçava animais, ao invés disso comia ovos de dinossauro e menos provavelmente moluscos. O primeiro indício de que o oviráptor se alimentava de ovos vem do seu maxilar, um bico super-desenvolvido com espigões ósseos adaptados perfeitamente para quebrar ovos. O segundo indício veio da descoberta de um ninho de dinossauro próximo a um esqueleto de oviráptor.
Apesar de haver indícios em pesquisas recentes que o ninho de dinossauro que foi encontrado ao lado dele fosse dele mesmo e não de outro dinossauro.
O oviráptor possuía braços fortes, garras curvas e uma longa cauda. Mas a característica mais impressionante é a crista que ele possuía na cabeça, provavelmente usada para abrir caminho na vegetação mais densa ou em disputas entre os machos.

Estegossauro

O estegossauro (Stegosaurus armatus, do latim "lagarto telhado") foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Jurássico principalmente na América do Norte. Também foi encontrado um exemplar fossilizado em Portugal em 2006. Media em torno de 9 metros de comprimento, 4 metros de altura e pesava em torno de 4 toneladas.
Os estegossauros possuíam enormes espigões ósseos nas costas, estes eram usados tanto para a defesa quanto para estabilizar a temperatura do corpo do dinossauro. Havia também espigões nas caudas usados apenas para a defesa. Uma característica curiosa é que há fortes indícios de que o estegossauro possuía dois centros nervosos em seu corpo, ou seja, dois cérebros, um na cabeça e outro na região lombar.
O primeiro fóssil de estegossauro foi encontrado por Othniel Charles Marsh em 1877 no estado americano do Colorado. Desde então muitos outros fósseis deste mesmo dinossauro foram encontrados, o que leva os estudiosos a crer que havia uma grande população de estegossauros no fim do período Jurássico.
Os estegossauros são bastante populares e apareceram em alguns filmes como Jurassic Park 2: O Mundo Perdido e king kong.                        


N2m stegosaurus.jpg














Pterodáctilo

Pterodactilo gif.gif
Pterodáctilo é um dinossauro bem estranho que possui asas de morcego, vai ver que ele surgiu da mistura de um dinossauro com um morcego, só pode ser isso. Um bicho tão feio que só no olhar já coloca medo em todo mundo. Seu bico é maior que um tucano, tal como se esperava dessa coisa.  Dizem que esse camaradinha nasceu há anos atrás, acho que foi no período em que os dinossauros viviam, tinha vários tipos toscos de dinossauros, grandes, pequenos, kawaiis e feiosos.
Mas o mais estranho deles era o Pterodáctilo que usava suas asas de morcego para voar, alguns filósofos dizem que esse bicho vem do cruzamento de uma galinha com morcego, pois o animal fazia a mesma coisa que a galinha faz. Tinha Pterodáctilos grandes que se achavam o dono do céu, apanhava tudo que via pela frente, inclusive os seres humanos que eram noobs nesse período e tinha os pterodáctilos pequenos que eram covardões e tinham medo de tudo que via pela sua frente, até do tiranossauro eles morriam de medo.

Carnotauro


O nome Carnotauro, significa "touro comedor de carne", e é nesta postagem que vocês entenderão porque. O Canotauro se destacou entre os demais terópodes porcausa de duas elevações em seu crânio, tipo chifres. E como a maioria dos terópodes, ele era carnívoro e voraz. Tem na sua representação atual um corpo coberto de espinhos, mãos curtas, e chifres, que deveriam servir para abater a presa. O Carnotauro era um terópode de grande porte, cerca de 7,6 m de comprimento, com peso variando entre 250 e 300 quilos, dependendo do indivíduo. As características mais distintivas da Carnotauro são os dois grossos chifres acima dos olhos , e os membros anteriores extremamente reduzidos, com quatro dígitos de base, embora só os dois meio fossem maiores, enquanto o quarto poderia ser um "esporão".uro se destacou entre os demais terópodes porcausa de duas elevações em seu crânio, tipo chifres. E como a maioria dos terópodes, ele era carnívoro e voraz. Tem na sua representação atual um corpo coberto de espinhos, mãos curtas, e chifres, que deveriam servir para abater a presa. O Carnotauro era um terópode de grande porte, cerca de 7,6 m de comprimento, com peso variando entre 250 e 300 quilos, dependendo do indivíduo. As características mais distintivas da Carnotauro são os dois grossos chifres acima dos olhos , e os membros anteriores extremamente reduzidos, com quatro dígitos de base, embora só os dois meio fossem maiores, enquanto o quarto poderia ser um "esporão".

terça-feira, 12 de julho de 2011

Saichania




Nome cientifíco: Saichania chulsanensis
Tamanho: 6.6 metros
Ordem,Subordem,Familha: Ornithischia, Thyreophora, Ankylosauridae
Peso: 7 ou mais toneladas aproximadamente
Alimentação: Herbivóra
Local: Ásia (Mongólia)
Periodo: Cretáçio
O saichania viveu há aproximadamente 80 milhões de anos, no deserto de Gobi, na Mongólia. Esse dinossauro foi descrito com base em um esqueleto parcial com blindagem preservada da forma que ela tinha quando o animal estava vivo. O dinossauro morreu em uma tempestade de areia e foi encontrado repousado sobre o ventre, em rocha arenosa. Em determinado momento, seu esqueleto completo deve ter estado presente, mas a erosão destruiu a maior parte da porção traseira. Diversos outros esqueletos parciais foram encontrados recentemente e eles facilitaram muito nosso entendimento sobre o animal.
O crânio do saichania era estranho, com placas blindadas curvas, fundidas no topo. O crânio também tinha esporões superiores que se curvavam ligeiramente para baixo e para trás. Esse dinossauro dispunha de duas coleiras ósseas com placas dotadas de cristas a elas fundidas. Placas semelhantes provavelmente cobriam o corpo e a cauda. O fim da cauda tinha um pequeno cajado ósseo com três placas. Os dentes eram pequenos e adequados a uma dieta de plantas macias. Os cientistas não sabem que plantas ele comia, já que a tempestade de areia que preservou o saichania não beneficiava a preservação de plantas. Elas devem ter sido plantas adaptadas a ambientes quentes e secos. Para enfrentar esse ambiente árido, o saichania deve ter umedecido o ar que respirava usando uma complexa passagem craniana de ar. Caso o ar não fosse umedecido, os pulmões e outros tecidos perderiam água e isso teria causado a morte do animal. Viver em um ambiente muito quente também requereria que o saichania processasse o calor corporal excedente. Isso era feito pela evaporação da umidade em sua passagem de ar. O processo se assemelha ao de um cachorro ofegando em um dia de calor.

Brachiossauro

Brachiossauro


Nome Científico: Brachiosaurus brancai, Brachiosaurus altithorax e Brachiosaurus nougared (lagarto de braço).
Tamanho: 25 metros de comprimento e 22 de altura aproximadamente.
Alimentação: Herbivóra
Peso: 38 toneladas aproximadamente.
Viveu: América do Norte África.
Período: Jurássico


Braquiossauro, por muito tempo o maior dos dinossauros descobertos é hoje um dos mais famosos saurópodes. Viveu no período Jurássico na América do Norte e África, pastava na copa das árvores como as grandes coníferas da época com ajuda de seu pescoço descomunal. Braquiossauro significa "lagarto braço" e provém do grego, foi escolhido porque o animal possuía as pernas da frente maiores que as de trás aumentando ainda mais o seu tamanho. Pertence ao grupo dos saurópodes, ou seja, dinossauros gigantes de pescoço longo que eram herbívoros, passava o dia comendo plantas e chegava a ingerir mais de 100 quilos de plantas por dia para manter seu metabolismo que devia ser regado com sangue quente e não sabgue frio como nos répteis atuais. Segundo estudo um dinossauro como o brachiosaurus com sangue quente chegaria a seu tamanho máximo em 10 anos, já um dinossauro de mesmo tipo de sangue frio levaria 100 anos pra chegar ao porte máximo. Antes da descoberta de titanossaurideos gigantes como o argentinosaurus, o braquiossauro era o maior dinossauro já descoberto e por isso foi estrela de muitos filmes e também aparecia em revistas e livros com muita freqüência. Apareceu em Jurassic Park e Jurassic Park 3, no filme Dinossauro da Disney, documentário Walking with Dinosaurs episódio 2 e muitos de dinossauro menos conhecidos trazem o braquiossauro. As revistas que falam de dinossauros sempre comentam sobre ele e muitos brinquedos foram baseados nele, inclusive de marcas conhecidas internacionalmente como Carnegie Collection.
Muitas espécies de brachiosaurus foram descritas e algumas depois excuídas da lista de espécies válidas, restando B. altithorax, B. brancai e B. nougaredi sendo que o dinossauro descrito como Giraffatitan brancai é sinônimo de B. brancai.O brachiosaurus provavelmente engolia gastrólitos, pedras para ajudar a moer as plantas no estômago, que ao se chocarem trituravam o alimento ajudando na digestão. Uma de suas características é que na cabeça havia um tipo de crista ou calombo onde eram situadas as narinas do animal, sendo que essa aparência lhe rendeu o título de animal aquático por muito tempo. Essa teoria é ERRADA, ou seja NÃO deve ser levada em conta, os cientistas na época achavam que por ser enorme e pesado seu corpo não suportaria a vida terrestre, ficando submerso em águas profundas apenas com a cabeça pra fora e com as narinas ao alto do crânio facilitando a respiração. Lembrem-se que isto é uma teoria DESCARTADA, hoje em dia sabemos que ele era terrestre pois a pressão da água seria insuportável e acabaria esmagando seus pulmões, e a crista com narinas recebeu a seguinte teoria, seria usada como um meio de tubo de ressonância para fazer ruídos.
Até os dias atuais o maior esqueleto fóssil já montado completamente é o de um Brachiosaurus encontrado na África por paleontólogos alemães e enviado à Berlim. Agora está no Museu de Berlim (foto abaixo) exposto ao público, o que deve ser incrível de ser observado
     

Tiranossauro Rex

T.Rex predador ou carniceiro
Um dos maiores debates da Paleontologia atual refere-se aos hábitos alimentares do Tyrannosaurus rex, o mais famoso de todos os dinossauros já descobertos.
Quando foi descoberto o T.rex espantou os especialistas da época. Seu tamanho avantajado, suas mandíbulas gigantescas e seus dentes como punhais faziam  desse animal uma visão impressionante. A primeira imagem que passou para os paleontólogos foi a de um animal poderoso, feroz e implacável, capaz de matar qualquer coisa viva que cruzasse seu caminho. Todos o temiam menos (um) o Nanotirano.
O problema é que a ciência não pode deixar-se levar por impressões. Até então não havia nenhuma prova científica conclusiva que comprovasse que o tiranossauro era um predador. Ainda sim a imagem do vilão pré-histórico perdurou por décadas.
Filmes, desenhos, em todos os lugares os tiranossauros eram ferozes e cruéis dinossauros sempre prontos a liquidar uma vítima indefesa.
Mas havia um homem que começava a duvidar dessa imagem. Um paleontólogo norte-americano que começou a questionar a imagem de "bad-boy" do tiranossauro. Esse homem era Jack Horner.
Horner já ficara famoso dentro da Paleontologia graças a suas descobertas e seus estudos dos ninhos e do comportamento maternal do Maiasaura, um dinossauro bico-de-pato do final do Cretáceo. Mas agora ele pretendia ir à fundo no caso do tiranossauro. Horner não acreditava em impressões e decidiu fazer ciência de verdade, procurando provas reais e não simplesmente aceitando uma idéia imposta pela aparência. 
Depois de algum tempo de pesquisa Horner trouxe uma nova idéia que chocou a comunidade científica: ele acreditava ter encontrado provas de que o tiranossauro não era um predador, mas um necrófago, um carniceiro, tal como abutres e urubus, só que bem maior.

Velociraptor




Velociraptor


O Velociraptor foi descoberto no ano de 1923 quando um fóssil foi encontrado no Deserto de Gobi, na Ásia. Até a descoberta desse animal, os cientistas acreditavam que todos os dinossauros eram lerdos e estúpidos, mas o Velociraptor revelou para o mundo a agilidade e destreza dos dinossauros. Os estudos que se seguiram sobre tal espécie mostraram ainda que era dotado de muita esperteza e inteligência.
O Velociraptor, cujo nome científico é Velociraptor mongoliensis, habitou a região do hoje conhecemos como Ásia entre 84 e 80 milhões de anos atrás, no período determinado como Cretáceo. Era um predador de muita habilidade, seu nome significa “ladrão veloz”. Medindo aproximadamente 1,5 metros de comprimento e cerca de 60 cm de altura, esta espécie pesava em torno dos 50 Kg e tinha o costume de caçar em bandos de 5 a 20 animais.
Como um predador feroz e agressivo, alcançava velocidades semelhantes a de um leopardo. Possuía o que os cientistas chamam de “garra terrível” nas patas traseiras, sobre as quais andava. Durante muito tempo acreditou-se que essas garras serviam para dilacerar as presas, porém o progresso das pesquisas revelou que essas garras com 11 cm possuíam um formato mais arredondado, funcionando melhor para perfurar a traquéia ou a jugular da presa, causando sua morte.
O Velociraptor se alimentava de mamíferos ou pequenos dinossauros herbívoros, envolvendo-os em suas emboscadas da caça em bando. Um elemento de destaque em tal espécie é a ocorrência de clavícula, o que não era comum nos dinossauros. Tal existência na estrutura óssea desses animais permitia que os mesmos fossem capazes de utilizar os braços com força adicional para agarrar a vítima com mais firmeza e assim abatê-la.
O que mais chama a atenção nos Velociraptors é o forte indício que apresentam de terem sido cobertos por penas. A comunidade científica está muito confiante na existência de penas no corpo do animal, mas ainda estudo a suposta capacidade que teriam de planar entre as árvores. Os paleontólogos, contudo, concordam que esse espécie era homeotérmica.